como um enxame de abelhas
que me corre e pica
me escorre de dor
mel
como picadas na pele.
abelhas: todas
em suas listras ou ferrões
tortos
que de lado me topam
me cravam.
que me derramam esse mel avesso
cujo o nome está
perdido
: memórias.
:todas:
emergentes de repouso miram
um acessante plano
feito
como de incessante espera
pára, esse
corpo
e tanto
um gosto doce invertido
que alegria suspensa em colmeia vazia.
quinta-feira, novembro 24
segunda-feira, outubro 17
segunda 2
pronto. enchuvesceu o dia.
adeuses engolindo o estômago que não me digere.
eu pairo chumbo no ar e fico.
desse peso que cristaliza
e nunca quebra.
nunca.
toda a questão é
para onde vamos
parar aonde vamos
se chegamos
adeuses engolindo o estômago que não me digere.
eu pairo chumbo no ar e fico.
desse peso que cristaliza
e nunca quebra.
nunca.
toda a questão é
para onde vamos
parar aonde vamos
se chegamos
sexta-feira, setembro 30
domingo, agosto 7
um jeito pra desamarrar
dedos pequenos pra atar
a corda ao violão.
esse mi
sempre arrebenta
esse mi
sempre arrebenta
em nós
esses dedos
que eu não tenho.
a corda ao violão.
esse mi
sempre arrebenta
esse mi
sempre arrebenta
em nós
esses dedos
que eu não tenho.
quarta-feira, julho 27
folga
digo que cheguei em paz.
começo respirando ar
mais denso.
tanto faz.
hoje é dia de entender:
a que viemos?
deito.
abraço almofadas
vejo uma, ela tem a sua cara:
resgato.
inspiro
o breu dos meus olhos fechados:
hoje
não.
começo respirando ar
mais denso.
tanto faz.
hoje é dia de entender:
a que viemos?
deito.
abraço almofadas
vejo uma, ela tem a sua cara:
resgato.
inspiro
o breu dos meus olhos fechados:
hoje
não.
sábado, junho 4
sábado, março 12
quarta-feira, janeiro 26
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