é desvendar a porta, seus movimentos restritos
penetrar o horror da memória
domar perdas
ela, o fardo a mover-se rente
(entre, encorpado, átrio...)
Há uma velha receita, despreze.
doenças tropicais, a fruta bem verde fisgando
o paladar – por que
existiriam?
(Abrir as pernas, cabendo
ao que existe dentroem tantas curvas
Fechar as penas,
dissipar
um gosto jamais capturado)
não existem mais.
recolhem-se em corpos invisíveis
muitos pisando sobre cabeças.
folha verde rasgada, árvore morta
desenhos em palimpsesto
- por que existiriam?
e o segredo, descoberto, vagando
entre cartas engarrafadas
- canta o tempo.
Há um mapa sob o travesseiro,
despreze.
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