domingo, janeiro 12

espelho

para eduardo
 "porque fuiste siempre un espejo terrible, una espantosa máquina de repeticiones, y lo que llamamos amarnos fue quizá que yo estaba de pie delante de vos, con una flor amarilla en la mano, y vos sostenías dos velas verdes y el tiempo soplaba contra nuestras caras una lenta lluvia de renuncias y despedidas y tickets de metro."



virado e
imune está o seu corpo
sem planos
ou meta que te despenque as ideias:
coragem apenas sendo
um voo raso um pão doce ao fim
do dia.

o seu corpo está
fechado
desde a tua mãe te dando um chá de estrela
do mar, peixe, bicho,
trancado em mim
tão aberta, aguando
o futuro esperado
a criança indo de vez
daqui
para a ciência as palavras o adulto
que me compus.




Nenhum comentário:

Postar um comentário